Sobre Mim
Sou fotógrafa - uma artista contemporânea de fotografia, que vê a cidade como uma galeria aberta.
Meu olhar abstrato e sensível transforma o urbano em arte. Movida por um desejo constante de captar a essência da luz e da forma, eu exploro cada ângulo com paixão e rigor técnico. Cada fotografia é uma narrativa de equilíbrio e harmonia, que transcende o concreto para revelar a beleza oculta em paisagens cotidianas.
Como fotógrafa, compartilho minhas visões para inspirar outros a verem além do que é visível, acreditando que a arte, assim como a luz, deve ser projetada e reinterpretada pelo olhar de quem a contempla.
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Fala de especialistas
A VERTIGEM DO ESPAÇO
JANE REIS - FOTÓGRAFA
A arquitetura desenha no espaço seus volumes, transformando a paisagem urbana em obras do engenho humano, espaços para habitar.
E é na interface dos edifícios contemporâneos, na pele de vidro que delimita o espaço interno do externo, que ocorre um jogo de estruturas, reflexos e transparências, que, despidos de uma referência clara, criam novas realidades visivas.
Retirados do contexto urbano pelo olhar atento da fotógrafa, esses detalhes adquirem vida própria num diálogo aéreo e oblíquo, formas suspensas no ar que se precipitam, flutuam, desenham esquemas que subvertem o espaço do real.
Não se trata mais de arquitetura, mas de (re)construções formais que se aproximam mais da pintura geométrica e abstrata que da fotografia, embora desta se valham para dar existência a um novo espaço.
Como ao nos debruçarmos de uma sacada, aqui ocorre quase uma vertigem, uma atração irresistível para o vazio, que chama e seduz. Nuvens que adentram transparências habitadas, suspensas no ar como uma vertigem do espaço.
Fotógrafo , Cineasta e Fundador da Fotoweb Academy
@roberto_cecato e @fotoweb.academy


DESENHANDO COM A LUZ
JANE REIS - FOTÓGRAFA
No espaço onde o escuro reina absoluto, pequenos riscos de luz rasgam o breu como pinceladas de uma arte etérea. "Desenhando com a Luz", a presente exposição fotográfica de Jane Reis — médica-fotógrafa que encontrou no abstrato das formas a sua musa inspiradora —, transcende o simples título: é um convite a testemunhar o diálogo sutil entre o claro e o escuro, onde cada feixe de luz surge como um sussurro que rasga a quietude da noite. Em suas imagens, a luz não se limita a iluminar; ela desenha, dança e se desvia pelos espaços vazios, criando paisagens etéreas que evocam movimento e mistério.
Com um olhar que alia precisão clínica e sensibilidade artística, Jane transforma o efêmero em presença, revelando a beleza latente nos contrastes e nos vazios. As luzes em suas fotografias não têm forma estática — são fluidas, indomáveis, traçando percursos inesperados como se fossem pulsos de vida que se recusam a ser contidos. Não se contentam em ser apenas clarões que atravessam o espaço; cada traço de luz é um gesto, um murmúrio de algo que se desfaz no instante, uma tentativa de capturar a dança invisível da própria essência. Nesse jogo de opostos, é a ausência de luz que intensifica o brilho e faz cada faísca ressoar com mais força. A escuridão, longe de ser um vazio, se molda ao redor dos feixes luminosos, se dobra e se estende, tornando-se cúmplice silenciosa de cada lampejo que se desenrola, como uma tela que acolhe o movimento fugaz e o transforma em arte.
“Desenhando com a Luz” é a arte de tornar o intangível palpável, de dar corpo ao que é fuga e ao que é instante. Cada traço que atravessa o vazio é como um pensamento que se materializa brevemente antes de se dissipar, deixando um rastro que nossos olhos seguem como quem persegue estrelas cadentes no céu noturno.
Fotógrafo e Cineasta
Mestre e Doutor em Artes
OLHARES URBANOS
Jane Reis é uma fotógrafa que tem na urbe sua fonte de
inspiração e é onde seu olhar se concentra. Há muito, a
fotografia se tornou um centro de interesse.
Inicialmente, de forma bissexta, a fotografia foi, aos
poucos, tomando lugar importante em sua vida. Ela
passou a se aprofundar no assunto, tanto na técnica
quanto na teoria. Fez cursos, ampliou seus estudos e,
sobretudo, começou a fotografar intensamente. O
resultado, não poderia ser melhor.
Nesta série de trabalhos, o olhar da artista recorta da
urbe pequenos fragmentos de arquitetura. Estruturas de
ordenação geométrica, são construções poéticas – à
moda de Malevitch – que refletem, e tomam para si, o
azul do céu da cidade.
José Paulo Agrello - Curador


